Business District

Na página Business District da seção Conhecendo Cingapura já falamos um pouco da história e da atmosfera do bairro. Aqui, vamos dar algumas sugestões sobre como percorrer a região, além de apresentar suas principais atrações.

O Business District abriga o centro financeiro da cidade, algumas interessantes obras de arte e é aonde se concentra a maioria dos arranha-céus de Cingapura. Em uma boa parte de seu passeio, você vai estar olhando para cima!

1. Percorrendo o Business District

Ver Business District em um mapa ampliado

O passeio pelo bairro começa na estação Raffles Place do metrô. Vamos sair da estação usando a saída “G”, que nos vai deixar perto da região de Singapore River. Não se assuste se tiver que caminhar um pouco para chegar até essa saída.

Chegando ao rio, você verá como ele se impõe como um dos limites da zona de arranha-céus do centro financeiro. Do outro lado do rio está a região do Civic District com seus edifícios históricos.

Vamos caminhar um pouco pela direita em direção à foz do rio em Marina Bay. No caminho, passaremos a pé pelo imponente arranha-céu do Bank of China (edifício com a fachada mais clara) e depois chegaremos a Cavenagh Bridge, a famosa ponte que tem um aviso histórico da polícia na sua entrada proibindo a circulação de veículos pesados, qualquer tipo de gado ou cavalos.

Seguindo pela beira rio sem cruzar a ponte, encontraremos com a escultura First Generation, que representa um grupo de crianças pulando no rio. Nos encontramos agora na parte posterior do The Fullerton Hotel (margeando o hotel, afastando-se da beira-rio, você poderá ver na sua entrada os luxuosos automóveis ali estacionados).

Retornamos agora até próximo de onde saímos do metrô para chegar ao pé dos arranha-céus que formam o UOB Building: UOB Plaza Tower 1 e UOB Plaza Tower 2. Ao seu pé encontra-se a estátua Bird (pássaro) do artista colombiano Fernando Botero. Na entrada do UOB Plaza Tower 1, encontra-se a Homage to Newton (homenagem a Newton) de Salvador Dalí.

Se fossemos seguir a diante na beira-rio, entraríamos em seguida em Boat Quay. Quase em frente ao UOB Building, mas do outro lado do rio, podemos avistar o Sir Stamford Raffles Landing Site, o lugar onde o fundador de Cingapura teria pisado pela primeira vez por lá.

Agora contornaremos o UOB Building nos distanciando da beira-rio para alcançar a Chulia Street. Caminhamos nela até chegar ao número 65, aonde se encontra a gigantesca estátua Reclining Figure (figura recostada) do britânico Henry Moore, ao pé do OCB Centre quase na esquina com a Synagogue Street.

Voltamos um pouco pela mesma Chulia Street até o cruzamento com a Phillip Street e viramos a direita nela. Seguindo a Phillip Street até quase o próximo cruzamento (com a Church Street), chegaremos em seguida ao Yueh Hai Ching Temple. É o templo taoísta mais antigo de Cingapura, surpreendentemente localizado em meio aos arranha-ceús do centro financeiro. Preste bem atenção aos adornos do telhado, pois são muito bonitos.

Retorne novamente a Chulia Street virando a direita nela. Siga em frente, passando pela Market Street e vire a direita na altura do cruzamento da Chulia Street com a Bonhan Street (rua transversal à beira-rio). Você estará a frente do Raffles Place Park, um parque construído sobre a estação Raffles Place do metrô.

Siga por ele e vá apreciando os arranha-céus e o movimento das pessoas, além das obras de arte e a bela entrada da estação metrô localizada em sua outra extremidade.

Ao fim do Raffles Place Park, cruze a rua a frente em direção a Robinson Road (pode-se usar a passagem subterrânea existente dentro da estação do metrô abaixo do parque). Siga nela e vá observando mais arranha-céus e os engravatados correndo de um lado para o outro em meio aquele calor que faz em Cingapura.

Nossa próxima parada será em um dos hawkers mais interessantes de Cingapura: o Lau Pa Sat, que se encontra logo após o cruzamento da Robinson Road com a Cross Street (localizado entre a Robinson Road e a Raffles Quay). Um excelente lugar para lanchar, beber algo ou mesmo fazer uma refeição. O local fica muito vivo e movimentado na hora do almoço e no final da tarde para o happy hour.

Nosso rápido passeio pelo centro financeiro de Cingapura termina aqui. Este passeio pode facilmente continuar pelas regiões vizinhas:

• Marina Bay, seguindo pela Raffles Quay no sentido contrário do que viemos até o Lau Pa Sat e depois pela Collyer Quay (ela transforma-se em Fullerton Road mais à frente.
• Civic District, voltando à beira-rio (pode-se usar as passagens subterrâneas da longa estação Raffles Place do metrô para fugir do calor) e atravessando dessa vez a Cavenagh Bridge.
• Singapore River, voltando ao calcadão beira-rio (pode-se usar dessa vez as passagens subterrâneas da longa estação Raffles Place do metrô para fugir do calor) e seguindo agora mais adiante em direção a Boat Quay e Clarke Quay.
• Chinatown, região pela qual poderiamos entrar seguindo a direita pela Boon Tat Street (que é paralela a Cross Street e também margeia o Lau Pat Sat) e na qual iniciaríamos a visita pelo não muito distante e tradicional Thian Hock Keng Temple.

Se não quiser continuar seu passeio por nenhuma dessas regiões, podemos voltar a pegar o metrô na estação Raffles.

Este roteiro de visita que propomos pode ser realizado tanto pela manhã como pela tarde. Igualmente, pode-se realizá-lo no sentido inverso, o que facilita que seja continuado com outros passeios pelas regiões vizinhas de Singapore River, Marina Bay e Civic Distric.

2. Alguns conselhos práticos

• Não tenha medo de sair do roteiro e explorar todos os locais que te chamem a atenção. O Business District é um lugar seguro.
• Como uma boa parte do passeio é feita ao ar livre, se recomenda realizá-lo em um dia sem chuva.
• Anda-se bastante, por isso é interessante usar um sapato confortável, levar protetor solar, um chapéu ou boné, e porque não, um guarda chuva também.
• Em Cingapura pode fazer bastante calor, por isso é importante que se faça algumas paradas para descanso e que não se esqueça de hidratar-se continuamente. Ao longo do roteiro existem várias lojas/lanchonetes ou mesmo máquinas vendendo água e outras bebidas (algumas bem regionais).

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